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Bancários engrossam paralisações contra PL 4330
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Terceirização | 15/04/2015 | 12:04:21
Bancários engrossam paralisações contra PL 4330
Diversas categorias cruzaram os braços em todo o País contra a terceirização
 
 

Bancários de todo o Brasil participam nesta quarta-feira, 15, do Dia Nacional de Luta contra o PL 4330. Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais como CTB, Intersindical e Nova Central, sindicatos filiados, movimentos populares do campo e da cidade, entre eles sem-terra, sem-teto e estudantes. Em Porto Alegre há paralisação em diversas agências do Centro. Às 12h haverá concentração em frente à sede da Fecomércio - Avenida Alberto Bins, 665, Centro Histórico de Porto Alegre – seguida de caminhada até Assembleia Legislativa.


Confira o quadro geral de paralisações no RS:

Camaquã – As agências de bancos privados de Camaquã permaneceram fechadas até às 12h.

Caxias – Três agências bancárias do Centro de Caxias do sul – Santander, Bradesco e Itaú - ficaram fechadas durante toda esta quarta-feira.

Novo Hamburgo – A Agência do HSBC não abriu nesta quarta-feira.

Passo Fundo - Oito agências da Caixa e do Banco do Brasil paralisaram as atividades até às 12h. No Banrisul, os funcionários protestaram usando roupas de cor preta.

Pelotas – A maioria das agências do Centro de Pelotas paralisaram as atividades até às 12h.

Porto Alegre – Cerca de 75% das agências bancárias da Capital aderiram à paralisação de maneira total ou parcial.

Santa Rosa - Todas as agências do município estiveram sem atendimento entre as 10 horas da manhã e o meio dia.

Vale do Paranhana – As agências do Banco do Brasil, Santander, Bradesco e Itaú de Taquara ficaram fechadas ao longo do dia. Já as unidades da Caixa de Taquara e Rolante retardaram o início do expediente por uma hora.

Veja por que os bancários são contra a ampliação da terceirização:

Os empresários desrespeitam os direitos dos 12,7 milhões de assalariados terceirizados (26,8% do mercado formal de trabalho) brasileiros.

1. Eles fecham empresas e não pagam verbas rescisórias aos trabalhadores;

2. Submetem os trabalhadores a jornadas mais longas do que as dos contratados diretamente - os terceirizados trabalham 3 horas a mais por semana, sem contar horas extras ou banco de horas realizadas;

3. Os terceirizados ganham 24,7% a menos do que os trabalhadores contratados diretamente pelas empresas;

4. Os trabalhadores terceirizados permanecem 2,7 anos nos empregos, enquanto os diretos ficam até 5,8 anos na mesma empresa. Isso ocorre porque a taxa de rotatividade entre os terceirizados é maio - 64,4% contra 33% dos diretamente contratados.

5. Eles mentem quando dizem que do PL 4330 vai garantir a geração de mais empregos. A terceirização impede a geração de novas vagas - se a jornada dos trabalhadores em setores tipicamente terceirizados fosse igual à jornada de trabalho daqueles contratados diretamente, seriam criadas 882.959 vagas de trabalho a mais.

Apesar de ter ocorrido uma alta geral da rotatividade - outro fenômeno abusivo do mercado de trabalho nacional - a taxa teve um aumento de 19,5 pontos percentuais entre os terceiros, quando observamos o estudo realizado em 2010.

A alta rotatividade tem uma série de consequências para o trabalhador, que alterna períodos de trabalho e períodos de desemprego, resultando na falta de condições para organizar e planejar sua vida, inclusive para projetos pessoais como formação profissional. Tem, também, um rebatimento sobre o FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), uma vez que essa alta rotatividade pressiona para cima os custos com o seguro desemprego.

6. Não é verdade que a terceirização gera emprego. Esses empregos teriam que existir para a produção e realização dos serviços necessários à grande empresa. A empresa terceira gera trabalho precário e, pior, com jornadas maiores e ritmo de trabalho exaustivo, acaba, na verdade, por reduzir o número de postos de trabalho.

Portanto, lutar pela regulamentação da terceirização pela via da igualdade de direitos é exatamente buscar garantir qualidade de vida aos que hoje são vítimas desta prática no mercado de trabalho.

7. Não é verdade que o interesse dos empresários é a especialização, melhorar a competitividade etc. O único interesse é aumentar os lucros. E a própria CNI confirma isso em pesquisa - a principal motivação para 91% das empresas terceirizarem parte de seus processos é a redução de custo e apenas 2%, a especialização técnica.

Isso só pode ocorrer se os trabalhadores perderem direitos, tiverem menos remuneração e condições de saúde e segurança dos trabalhadores.

*Comunicação Fetrafi-RS com informações da Contraf/CUT

 
 
 
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