O agressor, que teria chegado à Rua Albion em uma moto,
ameaçou um grupo de funcionários da Carris antes de agredir um trabalhador na
cabeça. Ele entrou em confronto com cobradores e motoristas e depois foi detido
pela Brigada Militar (BM). "Ele chegou nos ameaçando e todo mundo acabou
indo para cima dele para tentar desarmá-lo", contou um funcionário da
Carris que testemunhou o ataque.
De acordo com o tenente-coronel Souto, a agressão será apurada pela BM e homem
assinará um termo circunstanciado. "Apenas quero dizer que a BM está presente
na sede da Carris. Estamos garantindo as saídas dos ônibus, mas os motoristas
não querem sair. Não iremos forçá-los a fazer isso. Não existe uma situação de
bloqueio. Se os condutores quisessem sair, nós iríamos liberar a garagem",
disse em entrevista à repórter Bibiana Borba, da Rádio Guaíba.
Assembleia e audiência pública
O delegado sindical da Carris Luís Afonso Martins declarou que uma assembleia
irá ocorrer entre trabalhadores da empresa para decidir os rumos da mobilização
de hoje. "O destino do movimento passará pelo crivo dos trabalhadores.
Estamos conversando com todos para que permaneçam na garagem para evitar
represálias", afirmou.
Martins afirmou que a mobilização contra o projeto de lei das terceirizações
está sendo vitorioso para os manifestantes da Carris. "São 360 ônibus e 11
estariam nas ruas neste momento. Isso já mostra que o protesto é vitorioso.
Pretendemos permanecer parados até a audiência pública das 19h", relatou o
delegado sindical. *Correio do Povo
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