Pelo menos 20,9 milhões de pessoas – principalmente mulheres
e meninas –, no mundo são afetadas pelas diversas formas contemporâneas de
escravidão, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). A
pobreza, os conflitos, a violência e a falta de acesso à educação, ao trabalho
decente e de oportunidades para o empoderamento socioeconômico são considerados
os principais fatores subjacentes à escravidão, segundo a organização.
|
A ONU celebra ontem (2) o Dia Internacional para a Abolição
da Escravatura. Em nota, o secretário-geral, Ban Ki-moon, lembrou que a cada
dia "mulheres são traficadas" e "meninas forçadas a casar,
abusadas sexualmente e exploradas para trabalhos domésticos". Ele lembrou
que "homens, separados de suas famílias, são mantidos presos em fábricas
clandestinas".
O secretário-geral disse que governos, a sociedade civil e o
setor privado devem se unir para erradicar todas as formas contemporâneas de
escravidão, incluindo o trabalho forçado. Ele apelou para que os
Estados-Membros "ratifiquem e implementem os instrumentos relevantes de direito
internacional, em particular o novo protocolo elaborado pela Organização
Internacional do Trabalho, que foi concebido para fortalecer os esforços
globais para eliminar o trabalho forçado".
*Agência Brasil com informações da ONU
|