Depois de o Bradesco demitir
bancários com 30 anos de casa para promover contratação de trabalhadores
terceirizados, agora a terceirização chegou ao serviço público. O professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcio Pochmann denuncia, em artigo publicado na Rede Brasil Atual, que prefeituras de Santa Catarina, Paraná, Alagoas, entre outros estados, estão adotando o sistema de licitação na modalidade do menor preço para contratar professores, assistentes sociais, entre outros profissionais.
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"Denunciamos que, se aprovada, a
Lei das Terceirizações levaria à precarização do trabalho, com redução de
salários e de direitos dos trabalhadores, e ao fim dos concursos públicos para
contratação de servidores públicos, deixando de ser contratados profissionais
capacitados para atender a população e passando a ser contratados profissionais
com menor qualificação, que aceitam qualquer coisa para trabalhar, ou que sejam
‘indicados’ por conhecidos. Agora, com a Lei recém aprovada, já começam a
aparecer as consequências para o trabalhador. Fazemos o mesmo alerta com
relação às reformas trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso
Nacional. Se aprovadas, as consequências serão desastrosas para os
trabalhadores”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Para alertar a população sobre os
prejuízos que as reformas trabalhista e da Previdência podem causar aos trabalhadores,
a Contraf-CUT, a Central Única dos Trabalhadores e demais centrais sindicais
brasileiras convocaram uma Greve Geral para esta sexta-feira (28) e prometem parar o
país. *Contraf/CUT |