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Congresso e assembleia da Anapar reforçam defesa da previdência
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Previdência Complementar | 25/05/2016 | 15:05:30
Congresso e assembleia da Anapar reforçam defesa da previdência
Luta contra a retirada de direitos será intensificada
 
 

A defesa da previdência social e complementar, diante da reforma em elaboração pelo governo ilegítimo de Michel Temer e de projetos de retirada de conquistas como o PLP 268/2016 em tramitação no Congresso Nacional, foi uma das principais deliberações da assembleia da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), realizada na tarde da última sexta-feira (20), no Hotel Dayrell, em Belo Horizonte.


Houve aprovação do plano anual de atividades da Anapar para o próximo ano, bem como do relatório de atividades do último período e da proposta orçamentária para o exercício de 2016. Foi destacada a necessidade de ampliar o número de associados, tendo sido apresentada uma nova campanha de filiação. No final de 2015, a entidade contava com 11.722 sócios, dos quais 8.108 estavam em dia com o pagamento da anuidade de R$ 50.

Ao final, ocorreu a eleição por unanimidade da nova direção da Anapar (diretoria executiva, regionais e conselheiros deliberativos e fiscais). Assim, a entidade passa a ser presidida por Antonio Bráulio de Carvalho, ex-diretor de Seguridade e participante da Funcef, ficando a ex-presidenta Cláudia Ricaldoni (2010-2016) como vice.

A íntegra das resoluções aprovadas, junto com a Carta de Belo Horizonte, e a formação completa da nova direção serão divulgadas nos próximos dias pela Anapar.

Estiveram presentes mais de 350 associados da Anapar de todo o país, eleitos em plenárias regionais. Do SindBancários participaram os diretores Ana Guimaraens (Fundação Banrisul), Ademir Wiederkehr (Banesprev), Claudete Marocco (Fundação Banrisul), Eroni Ribeiro (Fundação Banrisul) e Carmen Guedes (SantanderPrevi).

Congresso

Antes da assembleia, foi realizado o XVII Congresso da Anapar. A abertura ocorreu na manhã de quinta-feira, 19/5, com a presença de autoridades. Cláudia Ricaldori destacou que "no congresso anterior tivemos a presença do ministro da Previdência e hoje nem temos mais ministério”, criticando a sua extinção e a incorporação no Ministério da Fazenda.

O professor João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), fez uma análise da conjuntura econômica e política.”Vivemos uma fase histórica de grandes dificuldades”, alertou. "O caminho é resistir para manter os direitos”, disse.

Na sequência ocorreram palestras sobre os cuidados ao elaborar a política de investimentos, a gestão de ativos – solvência, processo decisório, risco e retorno, e o papel da representação dos participantes na gestão dos ativos dos fundos de pensão – dever fiduciário, capacitação, fiscalização e participação no processo decisório.

Os temas foram abordados por representantes da Anapar, Previc, consultores, advogados e especialistas. Eles acentuaram que o gestor de fundos de pensão é um gestor de risco, não é um gestor de rentabilidade. Por isso, a principal ferramenta é a política de investimentos.

Na manhã de sexta-feira, foi realizado o painel "Previdência Social: é preciso uma nova reforma?”, que teve como palestrantes o jornalista Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e o professor Eduardo Fagnani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Toninho do Diap avaliou o papel das manifestações, desde junho de 2013, os acertos e os erros da esquerda, e os desafios da atual conjuntura, marcada pelo golpe do impeachment. Para ele, "há uma desqualificação da política, o que é uma tragédia”.

Eduardo frisou que a Previdência Social não é deficitária. Segundo ele, não se pode considerar como receitas somente as contribuições de empregados e empregadores, mas é preciso incluir também o valor dos impostos, conforme estabelece a Constituição de 1988, a exemplo da prática de outros países.

Luta contra PLP 268/2016

Na noite de quinta-feira, a Anapar promoveu uma plenária para debater o PLP 268/2016. Trata-se de um projeto de lei aprovado no Senado, proveniente dos PLPs 388/15 e 78/15, e que agora tramita na Câmara dos Deputados, encontrando-se na Comissão de Seguridade Social e Família.

A proposta reduz a representação dos participantes na gestão dos fundos de pensão das empresas estatais e órgãos públicos, acabando com a eleição de diretores executivos, diminuindo para um terço o número de representantes eleitos nos conselhos deliberativo e fiscal e criando a figura de diretores e conselheiros "independentes”, contratados no mercado, através de "empresas especializadas”. Essas e outras alterações significam retrocessos históricos na governança das entidades.

Foi apontado que a luta contra o PLP 268/2016 deve ser incluída na mobilização das centrais sindicais contra a reforma da previdência social, que está sendo planejada pelos golpistas.

Como proposta alternativa, foi reafirmado a importância do PLP 84/2015, da deputada Maria do Rosário (PT-RS) e do deputado Chico D’Angelo (PT-RJ), construído em parceria com a Anapar, que altera as leis complementares 108 e 109, de 29 de maio de 2001, sobre o Regime de Previdência Complementar, buscando democratizar e ampliar os espaços de representação dos participantes.

A Anapar irá participar também no próximo dia 31 do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, bem como da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora.

No dia 15 de junho será realizado um seminário nacional no auditório do CEFOR, na Câmara dos Deputados, para discutir o PLP 268/2016 e a previdência social e complementar.

Como forma de mobilização, a Anapar, as entidades sindicais e associativas, e os participantes farão contatos com os deputados, especialmente da Comissão de Seguridade Social e Família, buscando apoio contra a reforma da previdência e o PLP 268/2016.

Além disso, o debate será levado para as assembleias legislativas e as câmaras municipais, visando promover audiências públicas e aprovar moções em favor da previdência social e complementar.

*CUT-RS com Sindicato dos Bancários de Porto Alegre

 
 
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