Um levantamento feito pelo iG a partir das
informações que as instituições financeiras prestaram ao mercado compara as
previsões de remuneração fixa –salário ou pró-labore, benefícios diretos
e indiretos participação em comitês e outros valores fixos, em que algumas
instituições incluem o INSS patronal, de 22,5% –para 2014 e 2015.Dos
25 bancos que prestaram informações, 20 projetam uma remuneração fixa média por
diretor maior que em 2014 e, em 16 desses, o aumento é superior à inflação de
9,65% estimada pelo mercado para este ano, segundo o último boletim Focus, do
Banco Central.
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O maior reajuste é o de uma instituição pública. O Banco de
Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal, elevou em 81% as
previsões, de R$ 577,8 mil para R$ 1,044 milhão –montantes que incluem o
INSS patronal.
O BRB argumenta que o aumento decorre do corte no número de
diretores, de 14 para 8, e que o valor total a ser dispendido com a remuneração
fixa desses funcionários ficou inalterado, em R$ 8,4 milhões. Além disso, alega
que no 1º semestre o valor efetivamente pago foi 6% menor que o de 2014.
O Santander, que com 2,6 mil agências possui a 5ª maior rede
de atendimento do País, prevê um aumento de 9,7% nas remunerações fixas, índice
ligeiramente superior à inflação prevista para o ano. O banco estima gastar em
R$ 2,575 milhões com o supersalário de cada um dos diretores estatuários em
2015, ante os R$ 2,347 milhões de 2014. Banrisul - No caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, a
situação dos cofres públicos está tão delicada que o governo precisou adiar o
pagamento da folha de pagamento dos funcionários públicos. Mas o Banrisul
(Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A) prevê um aumento de 14,6% nos
salários dos executivos.
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*IG com edição da Fetrafi-RS
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