O resultado do Brasil foi fortemente influenciado por uma reversão de provisões que tinham sido feitas pelo banco. O Santander tinha separado uma reserva financeira por causa de processo na Justiça referente a obrigações legais relativas à Cofins no montante estimado de R$ 4,8 bilhões . Em maio, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a um recurso e reverteu a provisão, ou seja, esse montante passa a ser contabilizado no resultado do banco.  No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 4,565 bilhões, mais de quatro vezes o resultado de R$ 1,046 bilhão de igual período no ano passado. Já a receita de prestação de serviços chegou a R$ 2,910 bilhões no segundo trimestre de 2015, frente a R$ 2,683 bilhões em igual período do ano passado.  BRASIL RESPONDE POR 20% DO RESULTADO GLOBAL No mundo, o lucro líquido do Santander foi de 2,54 bilhões de euros, frente a 1,45 bilhões de euros um ano antes. Sem os ganhos por causa da decisão da Justiça brasileira, o lucro teria sido menor, de 1,71 billion euros. Em seu balanço global, o Santander informou que o Brasil respondeu por 20% do resultado. A Europa responde por 54% do lucro, sendo 21% do Reino Unido e 16% da Espanha. A América Latina tem fatia de 37% do resultado global. Depois do Brasil (20%), o maior mercado é o México, com 7%.
 *Reuters |