| Santander se compromete a orientar médicos sobre autonomia nos exames
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Bancos | 17/12/2014 | 16:12:14 |
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Santander se compromete a orientar médicos sobre autonomia nos exames |
Banco nega orientação que impeça médicos de conceder |
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Em
reunião ocorrida nesta terça-feira (16) com a Contraf-CUT, federações e
sindicatos, através de um grupo de trabalho em saúde do trabalhador, em São
Paulo, os representantes do Santander afirmaram que o banco está tomando
medidas para deixar claro aos médicos do trabalho que eles têm total autonomia
e que não há nenhuma orientação institucional que os impeça de conceder
"inapto" ao trabalhador que está em licença médica pelo INSS, no
momento de avaliação de retorno ao trabalho.
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Embora
negue a sua responsabilidade, o Santander foi obrigado a reconhecer a
existência do problema que consiste na falta de autonomia do médico do
trabalho. O profissional é orientado a seguir um fluxo de atendimento que
consiste em, antes de considerar o trabalhador "inapto", entrar em
contato com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional) do Santander.
Esse fluxo está expresso em formulário da empresa Micelli Soluções em Saúde
Empresarial e é preenchido pelo profissional de saúde no momento da avaliação.
O problema também acontece em exames demissionais.
> Clique aqui para ver o prontuário da Micelli.
"O Santander disse que esse fluxo de inaptidão irá acabar, com a Micelli
ou com qualquer outra empresa que porventura seja contratada. De acordo com o
banco, já foi apresentado um comunicado a essa empresa no sentido de deixar
claro que os médicos têm autonomia nos diagnósticos", relata a diretora
executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni.
Comunicado
O banco se comprometeu a enviar esse comunicado aos sindicatos, que o
disponibilizarão nos sites para que os trabalhadores se apoderem do documento.
"A ideia agora é que o trabalhador imprima o comunicado e se municie. Se o
médico não olhar os exames que o bancário levar, e se houver qualquer coisa que
indique que o profissional está obedecendo ordens e não diagnosticando com
imparcialidade e ética, o bancário deve entrar em contato com o
Sindicato", afirma Vera.
Nova reunião ocorrerá na segunda quinzena de janeiro, quando os representantes
dos bancários voltam a avaliar as medidas. Na ocasião, o banco apresentará um
programa - já implantado unilateralmente, sem a participação dos empregados -
de retorno ao trabalho denominado Retorne Bem.
  *Contraf/CUT com Seeb São Paulo
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