O Banco da Amazônia S.A. e representantes dos empregados
fecharam uma proposta de acordo nesta sexta-feira (17) no Tribunal Superior do
Trabalho para o final do movimento grevista. A proposta, que prevê o fim
da paralisação para zero hora de terça-feira (21), será analisada agora pelas
assembleias da categoria em todo o país.
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O acordo foi mediado pelo vice-presidente do TST, ministro
Ives Gandra Martins Filho, em audiência de conciliação em dissídio coletivo de
greve ajuizado pelo Banco. Pela proposta, os empregados terão o mesmo reajuste
acordado pelos bancos federais com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban),
ou seja, 8,5% de reajuste geral e 9% no piso.
A greve nacional dos bancários, iniciada no dia 30 de
setembro, terminou no último dia 7, continuando a paralisação apenas no Banco
da Amazônia. O entrave principal nas negociações foi a alteração do acordo
coletivo anterior pretendida pelo Banco, com a inclusão de novas cláusulas não
aceitas pelos trabalhadores.
Após várias reuniões realizadas com as partes pelo
vice-presidente do TST, o Banco desistiu das novas cláusulas e concordou em
incorporar os reajustes concedidos pela Fenaban. Em contrapartida, os
representantes sindicais se comprometeram a defender nas assembleias a
aprovação da proposta de acordo, que inclui ainda a compensação pelos
empregados de 75% dos dias parados devido à greve, no prazo máximo de 120 dias,
no limite de uma hora diária.
Processo:
DCG - 23007-11.2014.5.00.0000 *TST
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