O banco
disse nesta quarta-feira que realizará uma reunião do Conselho de Administração
mais tarde para nomear um sucessor para o cargo de presidente do Conselho.
Analistas e investidores vêm esperando há muito tempo que o cargo seja assumido
pela filha mais velha do executivo, Ana Botín, que lidera o negócio britânico
do Santander.
Tal
movimento poderá provocar polêmica, contudo, em um momento em que dinastias
bancárias enfrentam duras críticas depois de um escândalo no português Banco
Espírito Santo, com empresas da família fundadora sendo investigadas por
irregularidades financeiras.
"A
sucessão não deve consistir apenas em dizer 'minha filha vai tomar
conta'", disse um especialista em governança corporativa de uma gestora
global de ativos que detém ações do Santander, falando sob condição de
anonimato.
Outro
potencial substituto é Matias Inciarte, 66, um ex-ministro do governo e membro
do Conselho de Administração do banco desde 1988, que atualmente ocupa o cargo
de segundo vice-presidente do Conselho.
Às 07h40
(horário de Brasília), as ações do Santander caíam 1,3%, a 7,65 euros.
Emilio
Botín, chamado de "El Presidente" pelos colegas de trabalho e
terceiro da geração Botín a comandar o Santander, esteve à frente da investida
para criar um banco global, oferecendo serviços múltiplos a empresas
multinacionais e uma gama de serviços aos consumidores.
Ele dirigiu
seu olhar afiado para negócios para divulgar a marca do Santander ao redor do
mundo, somando 1,4 trilhão de euros (US$ 1,8 trilhão) em fundos e cerca de 200
mil funcionários. *Terra
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