Os homens, que chegaram a entrar na residência pouco antes
das 8h, disseram ao funcionário que fosse ao banco normalmente, em seu horário
de trabalho, e retirasse uma quantia de dinheiro (não divulgada pela polícia)
como condição de libertar a mulher. Ela foi levada com os bandidos e passou
cerca de três horas em um carro, que não soube identificar cor ou modelo.
— Os assaltantes não a vendaram, mas ordenaram que ela permanecesse com a
cabeça baixa todo o tempo — explica o delegado Joel Wagner.
A Polícia Civil foi chamada para atender a ocorrência e passou a acompanhar e
orientar as ações do funcionário do banco, que não entregou dinheiro aos
bandidos. Por volta das 11h, os assaltantes libertaram sua mulher no bairro
Lomba Grande, em Novo Hamburgo, e fugiram. Ela não foi ferida.
— Em casos como esse, é preciso que os funcionários dos bancos tenham confiança
no trabalho da polícia, e sempre nos comuniquem das ocorrências — afirma
Wagner.
Outra observação do delegado é que passou a ser tendência dos bancos retirarem
o fator humano na hora de abrir as agências ou os cofres, o que garante mais
segurança aos funcionários. Antes, era comum que os funcionários ficassem com
as chaves dos bancos e com as senhas dos cofres.
A polícia agora trabalha para identificar os assaltantes. Para isso, contará
com informações de uma perícia que será realizada na residência do casal. Outra
ação da polícia na investigação será procurar imagens de câmeras de segurança
próximas ao local. A suspeita é de que os bandidos sejam da Região
Metropolitana. *ZH
|