O advento das mÃdias digitais, incluindo redes sociais,
microblogs e outras ferramentas coloca a comunicação diante de um novo
paradigma. Assumir a utilização destas ferramentas como prioridade para disputa
de hegemonia com os meios tradicionais de comunicação é um dos grandes desafios
atuais do movimento sindical. Com o objetivo de qualificar a ação dos
sindicatos neste sentido, o Departamento de Comunicação da Fetrafi-RS reúne dirigentes
sindicais e assessores de imprensa ao nesta quinta-feira, na sede da
entidade, para discutir o uso
mÃdias digitais.
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O curso é
ministrado pelo jornalista multimÃdia do Núcleo Piratininga de Comunicação,
Arthur William Cardoso e conta com a participação de representantes de 23
sindicatos filiados à Fetrafi-RS. Pela manhã, o evento aborda o papel de cada ferramenta
para a construção de uma comunicação que acompanhe o cotidiano das pessoas,
unindo jornal, rádio, TV e internet. Além disso, o palestrante explica como
usar serviços de compartilhamento de vÃdeos, fotos, áudios, textos, entre outras
mÃdias.
O diretor
de Comunicação da Fetrafi-RS, Juberlei Bacelo, diz que o tema do curso é muito
importante para quem faz a luta de classes. “A manipulação da informação ocorre
de forma muito escancarada na mÃdia tradicional. Com o avanço tecnológico,
qualquer pessoa tem acesso a formas alternativas de comunicação. O objetivo da
federação é qualificar os sindicatos para o uso destas ferramentas,
viabilizando a comunicação efetiva com a categoria através das redes sociais”,
explica o dirigente sindical.
Arthur
William salienta que a mercadoria dos meios tradicionais de comunicação sempre
foi a audiência. “Com a expansão do uso das mÃdias sociais a audiência foi
pulverizada. Isto colocou a mÃdia comercial no meio de uma crise. A mÃdia
alternativa está ascendendo e precisamos nos preparar para assumir nosso papel
nesta disputa”, pondera o jornalista.
O
palestrante enfatiza que os sindicatos também precisam compreender a
importância de financiar os meios de comunicação contra hegemônica. “Para
enfrentar este monopólio da mÃdia, onde sete famÃlias controlam os meios de
comunicação do paÃs, é preciso investir nos meios alternativos. Todo mundo acha
bacana o trabalho de quem contrapõe e questiona a mÃdia comercial, mas este
trabalho tem um custo”, observa.
O Curso
continua na tarde desta quinta-feira, com uma aula prática sobre a utilização
de diversas mÃdias sociais.
*Imprensa/Fetrafi-RS
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