Dos 167.557 associados em dia com suas obrigações, 124.267 (74,16%) exerceram o direito de voto. Foram 81.982 (65,97%) votos favoráveis à proposta e 39.608 (31,87%) contrários, com 1.161 (0,93%) brancos e 1.516 (1,22%) nulos. Considerando apenas votos válidos, a proposta foi aprovada com 67,42% dos votos.

"Aqui no estado os colegas se conscientizaram da gravidade do momento e votaram pela opção que resguarda a existência da Cassi, que era o que estava em jogo”, ressaltou a representante da Fetrafi-RS na COE do BB, Bia Garbelini, que acompanhou as negociações. "Aqui no RS a proposta recebeu 70,71% dos votos válidos”.

"Esse resultado representa uma vitória muito grande para os funcionários e uma derrota do governo, que queria ver o fim da Cassi para ter caminho aberto para a privatização do banco do Brasil”, disse o Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Com a aprovação da proposta, a contribuição continuará sendo cobrada pelo percentual de salário.

Também foi mantida a solidariedade para os dependentes. Como as verbas não são "carimbadas”, a contribuição que será paga pelo BB para os dependentes dos funcionários da ativa será usada também para os dependentes dos aposentados.

O desembolso de um aposentado com o dependente, será de 2%, limitado a R$ 300. Para os funcionários da ativa, caso ele tenha família com três dependentes, a contribuição estipulada é de 1,75%, sendo 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro.

Fonte: Contraf-CUT, com edição da Fetrafi-RS