Haverá paralisações parciais em várias empresas, que estão sendo organizados pelos sindicatos. Além disso, serão promovidas manifestações em Porto Alegre e cidades do Interior, como Canoas, Guaíba, Passo Fundo, Santa Maria, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Vacaria, Osório e São Lourenço do Sul, dentre outras.
Programação em Porto Alegre
Na capital gaúcha, a mobilização começa com uma concentração, às 8h30, em frente à sede da Fecomércio (Avenida Alberto Bins, 665), onde será realizado um ato contra a reforma trabalhista e o desemprego. Em seguida, os manifestantes sairão em caminhada até a Praça da Matriz, onde acontece, às 10h, um ato contra a política neoliberal do governo Sartori de desmonte do estado e ataque aos servidores e ao serviço público.
Na seqüência, eles seguirão até o Foro Trabalhista (Avenida Praia de Belas, 1432), onde será promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), às 11h, um ato em defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos sociais.  Também, às 11h, os Sindicatos dos Bancários do Rio Grande do Sul irão promover uma vigília para acompanhar a segunda mesa de negociação com o Banrisul, que será realizada em frente à sede da Associação dos Bancos do RS (ASBANCOS), na Rua dos Andradas, 1.234, Centro Histórico de Porto Alegre.Â
Basta!
"Vamos dizer basta de desemprego, basta de retirada de direitos, basta de ataques à aposentadoria, basta de aumentos dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, basta de privatizações e desmonte do serviço público, e basta de perseguição ao ex-presidente Lula”, afirma o presidente em exercício da CUT-RS, Marizar de Melo.
Para o dirigente sindical, o Dia do Basta será uma oportunidade para colocar nas ruas a pauta de reivindicações dos trabalhadores e das trabalhadoras. "Nós precisamos dar um basta ao massacre que a classe trabalhadora está sofrendo depois do golpe, que aumentou o desemprego, retirou direitos trabalhistas, ataca a Previdência Social e congelou por 20 anos o orçamento público para investimentos sociais, como saúde, educação e moradia, dentre outros retrocessos”.
"Temos que dar também um basta à perseguição jurídica e midiática ao ex-presidente Lula, preso político desde 7 de abril em Curitiba, após ter sido condenado sem provas, numa clara manobra das elites golpistas para tirar das urnas o líder de todas as pesquisas eleitorais e representante autêntico do povo”, ressalta Marizar.
O governo Sartori será igualmente alvo dos protestos. "Temos que dar um basta ao governador que arrocha, atrasa e parcela salários dos servidores, prejudicando milhares de famílias e precarizando os serviços públicos. Além disso, extinguiu fundações, fechou escolas, fez venda suspeita de ações do Banrisul e quer privatizar estatais para agradar os interesses dos grandes empresários, que querem abocanhar o estado e desmontar as políticas públicas”, conclui o dirigente da CUT-RS. Â
Fonte: CUT-RS |