Depois disso, um ato foi realizado em frente ao prédio. Em
sua fala destinada aos bancários e para a população de Porto Alegre que passava pela rua da praia, o diretor da
Fetrafi-RS, Juberlei Bacelo, destacou as dificuldades que os bancários
enfrentarão na Campanha nacional deste ano. A orientação é para que os colegas pressionem
em todos os locais de trabalho, para que o Acordo Coletivo Nacional do ano
passado seja renovado até 31 de agosto. Isso porque a reforma trabalhista (golpe
na CLT) deu fim a ultratividade nos Contratos Coletivos de Trabalho, deixando,
assim, em risco tudo que os bancários conquistaram com muita luta em muitos
anos. "Estamos dando a largada para a verdadeira Copa que enfrentamos este ano.
É a primeira campanha que os bancos são o mesmo que o governo a ser enfrentado.
Os banqueiros são os patrocinadores do golpe de 2016. O objetivo do golpe é
atacar os direitos dos trabalhadores. Não é reformar, mas acabar com os
direitos da classe trabalhadora”, explicou Juberlei.
Não por acaso, a campanha deste ano começou mais cedo e
traz, além de aumento real nas verbas salariais, um eixo temático que alerta
para a defesa dos bancos público e para a renovação do acordo coletivo até 31
de agosto. O contexto é de golpe nos nosso direitos. "O país virou uma
lambança, virou uma bagunça. Bate recorde de desempregos e, por outro lado, os
banqueiros não vivem no mundo real que os trabalhadores vivem. Qual é o papel
dos bancos na sociedade brasileira? Só exploram a população com a cobrança de
altas tarifas e altas taxas de juros”, finalizou Juberlei.
A primeira mesa de negociação com a Fenaban está marcada
para 28 de junho.
Prioridades da nossa proposta de reivindicações da Campanha
Nacional de 2018
> Aumento real de 5% para os salários e demais verbas
> Defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com
todos os direitos para todos os trabalhadores da categoria
> Manutenção da mesa única de negociações entre bancos
públicos e privados
> Manutenção dos empregos, com a proibição das demissões
em massa
> Garantir que nenhum bancário receba PLR menor em 2018
> Defesa dos bancos públicos
> Defesa da democracia Informações: Fetrafi-RS com SindBancários |