Munidos com faixas, adesivos e cartazes afixados
nos chamados "pirulitos” com fotos de deputados e senadores que apoiam o
governo Temer, os dirigentes sindicais de várias categorias distribuíram o
jornal especial da CUT-RS, federações e sindicatos filiados contra a reforma da
Previdência.
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"Observamos uma boa aceitação do jornal e
recebemos várias manifestações de apoio à nossa luta contra a reforma da
Previdência”, avalia o secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, Antonio
Güntzel.
Para ele, "essa reforma representa o fim da
aposentadoria, pois, se for aprovada, quase ninguém mais conseguirá se
aposentar. Não é possível trabalhar até morrer ou morrer trabalhando”,
"Temos que fazer muitas panfletagens e
manifestações para esclarecer a sociedade sobre a perversidade das reformas do
governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), pressionar os deputados e senadores
da base de Temer para que votem contra essas propostas e construir uma greve
geral para defender os direitos tão duramente conquistados pela classe
trabalhadora”.
Estiveram presentes também os diretores da
CUT-RS, Amarildo Cenci e Ademir Wiederkehr, e dirigentes da Federação
Democrática dos Sapateiros do RS, Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre,
Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga, Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga,
Sindicato dos Metalúrgicos de Novo Hamburgo, Sinttel-RS, Sinpro-RS, Sindicato
dos Bancários de Porto Alegre e SindVigilantes do Sul.
Compareceram também dirigentes da CTB-RS, UGT e
Nova Central.
Plenária estadual da CUT-RS nesta terça
A manifestação no Aeroporto abriu mais uma semana
de luta da CUT-RS, federações e sindicatos filiados. Nesta terça-feira (21), às
9h, será realizada uma plenária estadual, no auditório do CPERS Sindicato, no
centro da capital gaúcha, para definir as mobilizações do próximo período.
"Estamos organizando comitês sindicais e
populares nos municípios do Estado, a fim de despertar o conjunto da sociedade
para a crueldade das reformas de Temer que, além de retirar direitos sociais,
trabalhistas e previdenciários, visam fazer o trabalhador pagar o pato,
enquanto o dinheiro da nação continua enriquecendo o rentismo, o capital
financeiro e os grandes empresários”, salienta Antonio. *CUT/RS |