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Centrais sindicais pressionam por reajuste do mínimo regional, mas governo volta a adiar decisão
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Movimento Sindical | 03/02/2016 | 15:02:20
Centrais sindicais pressionam por reajuste do mínimo regional, mas governo volta a adiar decisão
Líderes sindicais foram recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi
 
 

Representantes das principais centrais sindicais de trabalhadores do Estado realizaram nesta quarta-feira (3) um protesto na Praça da Matriz para pressionar o governo a encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de reajuste do salário mínimo regional, que vem sendo discutido deste outubro do ano passado e deveria entrar em vigor em fevereiro.
Durante a manhã, os líderes sindicais foram recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, que garantiu que o governo irá encaminhar a proposta até o final da semana que vem, mas não informou qual será o índice proposto pelo governo.

“O que nós conseguimos através dessa audiência é que o governo se comprometeu de encaminhar até o final da semana que vem o projeto para a Assembleia Legislativa sobre o reajuste do salário mínimo regional”, diz Guiomar Vidor, presidente Central de Trabalhadores do Brasil (CTB-RS). “Eles não têm ainda o índice fechado, tem uma discussão interna do governo, mas ele também não quis abrir sobre esse assunto”.

As centrais sindicais pedem que o governo encaminhe uma proposta de reajuste que seja, no mínimo, equivalente ao reajuste concedido pelo governo federal para o salário mínimo nacional, de 11,68%. Por outro lado, após uma longa negociação encerrada sem acordo no final do ano passado, as federações empresariais elevaram a proposta inicial, que era de reajuste zero, para a inflação de 2015 (11,28%) descontada a queda do PIB gaúcho no ano (em torno de 3%), o que representaria um índice de 9,28%.

“Nós esperamos que o governo tenha a sensibilidade, tendo em conta que isso se aplica a 1,3 milhão de trabalhadores e trabalhadoras, que são os mais vulneráveis, os que mais precisam e os que menos ganham, de que pelo menos seja dado o mesmo reajuste do salário mínimo nacional, de 11,68%”, afirma Vidor.

“Nós não abrimos mão de discutir a partir dos patamares da inflação, porque a inflação não é ganho nenhum, é simplesmente repassar aquilo que já foi passado para as mercadorias, para os produtos, para os impostos”.

As centrais solicitam que o governo encaminhe o projeto em regime de urgência e também pretendem solicitar uma reunião com a nova presidente da Assembleia, Silvana Covatti (PP), que toma posse nesta quarta, para pedir que o trâmite na Casa seja acelerado.

Já o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) na audiência, o secretário de Relações do Trabalho, Antônio Guntzel, criticou o fato de o governo adiar mais uma vez o anúncio do índice que será encaminhado à AL.

“Mais uma vez o secretário nos recebeu para passar o assunto para outra semana. Assim nós viemos desde outubro, com essa enrolação do governo, que não apresenta número, não resolve e que fica com esse joguinho. Agora esperamos que o governo possa atender o mínimo da inflação”, diz Guntzel, acrescentando ainda que, mesmo que Biolchi não tenha dado uma posição oficial do governo sobre o índice, dificilmente as centrais serão atendidas. “Agora, segundo as entrelinhas do secretário, não é esse o número que virá. Eu acredito que o governo vai estar mais do lado da proposta patronal, infelizmente”.

Guntzel também critica o fato de que o governador José Ivo Sartori não ter aceitado receber as centrais no Palácio Piratini, mesmo os trabalhadores tendo solicitado essa reunião para discutir o reajuste desde outubro.

Para o deputado estadual Elton Weber (PSB), que ajudou a intermediar a audiência com o governo, a demora do governo em encaminhar o reajuste do mínimo para a AL, além dos trabalhadores, também é prejudicial para as empresas. “Quanto mais se avançar para dentro do mês de fevereiro, inclusive para as próprias empresas, também prejudica na questão da folha de pagamento e tudo”, afirma.

Weber, que é do mesmo partido do Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier – também presente na audiência -, afirmou que não necessariamente o índice encaminhado pelo governo será aprovado pela AL. “Depende do índice. Há na AL certamente opiniões que possam divergir, sendo mais alto ou menor, mas esperamos, na nossa opinião, que seja um índice compatível com a inflação”.

Weber diz que o PSB, mesmo sendo um partido da base aliada de Sartori, poderá ter um posicionamento diferente do governo. “Esse é um debate que vamos levar para dentro da nossa bancada e também para o plenário. Na nossa visão, a discussão final tem que ser lá, sempre dialogando com as centrais, com os sindicatos e com as federações para que se possa chegar ao melhor índice possível”, diz.

Fonte: Sul21
 
 
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