O Banco do Brasil, através dos diretores Carlos Netto
(diretoria de Pessoas) e Carlos Nery (diretoria de Relacionamento com os
Funcionários), atendeu a solicitação dos representantes dos funcionários, que
foram apresentar os pontos de divergência e reivindicar alterações na redação.
O banco fez as argumentações em relação aos aspectos legais e, após a
negociação, as questões mais polêmicas foram alteradas.
Foi preservado o costume dos funcionários de fazer as
refeições nas suas dependências de trabalho. Foi modificado também o texto que
considera fraude a permanência no local de trabalho, em casos em que o
funcionário trabalhe fora do ponto eletrônico.
O texto que regulava em cinco minutos o limite de tolerância
para registro do ponto eletrônico será suprimido da IN, ficando o limite como
era anteriormente.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa
dos Funcionários do BB, esta negociação foi importante "pois conseguimos
avançar no diálogo em nome dos funcionário do banco”. Para Wagner, o fato de a
diretoria ter aceito discutir os problemas que a redação de uma instrução
normativa trouxe nos locais de trabalho "é um bom sinal para avançarmos em
outras frentes de negociação”.
A reedição da Instrução Normativa 361 com as alterações
negociadas será publicada internamente a partir desta quinta-feira, dia 2/7. *Contraf/CUT
|