Os protocolos negociados definem o procedimento de sanitização no caso de funcionário ter o teste confirmado para a Covid-19: a agência deve ser imediatamente fechada; desinfectada; a pessoa com a doença deve ser afastada do trabalho, bem como aqueles que tiveram contato com ela e, após, o banco pode reabrir com outra equipe.Â
"Infelizmente isso não está acontecendo. Estamos recebendo diversas denúncias. Por isso, orientamos os sindicatos que fiscalizem os bancos de suas regiões e que procurem a Secretaria de Saúde, o Ministério Público e até mesmo a polícia local, pois colocar a vida das pessoas em risco, é um ato criminoso”, alerta Denise.
Avanços conquistados pela categoria
A categoria bancária é uma das mais ativas nas negociações com as entidades patronais para garantir a preservação da saúde dos trabalhadores e das trabalhadores. Desde o início do isolamento social no Brasil, o Comando Nacional dos Bancários vem se reunindo sistematicamente com os bancos e, por isso, conseguiu garantir algumas medidas importantes, como:
- trabalho remoto e afastamento para as pessoas dos grupos de risco; - revezamento de equipes; - equipamentos de proteção no local de trabalho; - atendimento aos clientes por agendamento; - cuidados com a limpeza e higienização dos locais de trabalho.
Testes para minimizar os riscos
A reivindicação atual da categoria é para que os bancos testem todos os seus funcionários para o coronavírus, uma vez que eles estão diariamente expostos aos riscos de contaminação. "Nós estamos na linha de frente no atendimento à população, o que no deixa mais expostos. E como não há vacina, a única saída que temos no momento para minimizar os riscos é realizar os testes”, destaca Denise.
A diretora da Fetrafi-RS lembra, ainda, que a Covid-19 foi reconhecida como doença ocupacional pelo Supremo Tribunal Federal. Por isso, todos os bancários e bancárias que forem afastados do trabalho por conta da doença, devem guardar toda a documentação e laudos para emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
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