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Diretora de Formação da Fetrafi-RS quer ver mais mulheres nos sindicatos
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Gênero | 24/03/2020 | 18:03:40
Diretora de Formação da Fetrafi-RS quer ver mais mulheres nos sindicatos
“Precisamos da compreensão dos nossos familiares, porque, quando lutamos, fortalecemos toda a sociedade”, diz Ana Furquim
 
 
Neste mês de março, a Fetrafi-RS vem marcando o papel da mulher na sociedade com uma série de reportagens. Falamos sobre feminismo, violência contra a mulher e o mundo do trabalho. Nesta, destacaremos a participação feminina nos sindicatos.
As mulheres começaram a participar dos movimentos sindicais no século 19. Mas não eram bem aceitas e muito menos cotadas para cargos de diretoria. Mesmo assim, tiveram muita relevância durante a greve geral de 1917, que partiu das reivindicações de um grupo de tecelãs por melhores condições de trabalho. Elas também denunciavam assédio moral, psicológico e sexual. 

De lá pra cá, a participação das mulheres nos sindicatos cresceu, mas ainda está longe da paridade, como afirma a diretora de formação da Fetrafi-RS, Ana Maria Betim Furquim, que integra o Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana. "Eu acho que deveria ter mais participação das mulheres nesse espaço (sindical). São bolhas que temos que furar. Hoje a gente vê, principalmente no interior, que a maioria dos sindicatos ainda é comandado por homens”, reforça.

Para Ana, a barreira é cultural. "Muitas vezes as mulheres não participam porque ainda existe a cultura machista de que quem deve ficar em casa, no cuidado com os filhos, é a mulher. Lembro que quando tive minha filha, estava no sindicato e não consegui participar tanto quanto gostaria. Quando ela ficou maior, já na minha segunda gestão, passei a levá-la comigo e percebi que, ao me ver como sujeito da ação, ela mesma aprenderia a fazer sua própria defesa”, conta a dirigente sindical. 

Essa parece ser uma via de duas mãos: ao mesmo tempo em que a mulher muitas vezes só consegue acompanhar as reuniões do sindicato se levar os filhos junto, é também ela a responsável por introduzir as futuras gerações no movimento e na política. "Até mesmo quando eu fazia campanha política, minha filha estava junto. E, para minha surpresa, o trabalho de conclusão da graduação dela foram os caras pintadas da época do Fora Collor. Eu fiquei muito entusiasmada, pois me sentia culpada de ter que levá-la sempre comigo, mas hoje ela é uma ótima advogada trabalhista e eu sei que ela está preparada para enfrentar todos os desafios que surgirem”, completa.

Luta pela paridade


Ana destaca que não é apenas no sindicato que as mulheres são minoria, mas em todas as esferas de poder. "Avançamos nessa luta e hoje temos a cota de 30% para as mulheres no poder, mas queremos chegar aos 50%, queremos andar lado a lado com os homens. Isso só vamos conseguir através da mobilização”, ressalta, lembrando a quota mínima para a candidatura de mulheres em eleições municipais, estaduais e federais.

A presença das mulheres na política, contudo, não deve ser apenas um cumprimento de quota, mas deve ser efetiva para a promoção de políticas de gênero. "Foi pela participação das mulheres na política que conseguimos aprovar a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, esta no governo Dilma, a primeira mulher presidenta do país”, lembra. "Mais ainda temos muito no que avançar. A luta é contínua, incansável, de resistência. Precisamos de muita compreensão por parte dos nossos familiares, porque, quando lutamos, fortalecemos todos os trabalhadores e trabalhadoras, a sociedade como um todo.”

 
 
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