A indefinição provocada por medidas de reestruturações sem qualquer debate com os trabalhadores está gerando um clima de medo e insegurança no ambiente de trabalho, acarretando muitas dúvidas entre todos os bancários das áreas afetadas.
"É preciso que a Caixa seja mais transparente informando sobre os impactos que essas mudanças terão na vida de cada trabalhador e que os direitos dos empregados sejam respeitados”, defende o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira.
Outra preocupação das entidades representativas dos empregados é que a reestruturação sinaliza para clara mudança no perfil do banco com foco nos negócios. "Nossa avaliação é de que as cobranças por metas vão aumentar e, consequentemente o assédio moral. A empresa precisar dar estrutura para os empregadores fazerem bem o seu trabalho e isso não acontece hoje”, destaca a representante da Contraf/CUT na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara.
Por trás da reestruturação, na avaliação das representações dos trabalhadores, está a intenção de transformar a Caixa numa empresa voltada para as práticas de mercado, que privilegia o público de alta renda. "Essa não é a Caixa que defendemos, que atue como os bancos privados existentes no mercado. Nós defendemos um banco focado no desenvolvimento do país, que conceda crédito para casa própria, para educação e tantas outras políticas públicas, que são essenciais para o país”, finalizou Jair Ferreira.  Fonte: Fenae |