Além da pauta contra a reforma da previdência, outras questões como o desmonte das empresas públicas e, em especial, a defesa do Banrisul, da Caixa e do Banco do Brasil, também apareceram fortemente. Alguns funcionários do BB exigiram a retomada das negociações da Cassi.

Os atos culminaram na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, onde foram contabilizadas 50 mil pessoas, que seguiram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa. Em todo o país, segundo balanço das centrais sindicais, 45 milhões de trabalhadores se envolveram nas manifestações.

No interior do estado os protestos começaram nas rodovias. No Vale do Paranhana, bancários se uniram a diversas outras categorias, como sapateiros, metalúrgicos, professores e comerciários no fechamento da RS 239. Logo após, a diretoria do Sindicato fez um "fecha bancos” em Taquara e Parobé ao longo do dia.

Em Caxias do Sul, desde as primeiras horas da manhã, centenas de pessoas fecharam as rodovias de acesso à cidade. Segundo informações do Sindicato, foram pelo menos seis pontos de bloqueio encerrados às 9 horas, quando os manifestantes se dirigiram à Praça Dante Alighieri para um ato conjunto. 

Contando com a adesão da categoria, os bancos públicos e privados de Pelotas também não abriram suas portas para o atendimento ao público. A paralisação na região central da cidade se estendeu para os bairros. As agências do BB e Banrisul, no Fragata; do Santander, Bradesco e Itaú, nas Três Vendas; e do Banrisul, no Areal, ficaram fechadas.

Em Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul, Alegrete, Santana do Livramento e diversas outras cidades do estado também tiveram agências fechadas e piquetes em empresas de ônibus. Veja a galeria de fotos enviadas pelos sindicatos.