A
rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) passou de 20,6% no segundo
trimestre do ano passado para 21,5% entre os meses de abril a junho deste ano.
A margem
financeira bruta do Itaú registrou queda de 1% em relação ao segundo trimestre
do ano passado, para R$ 17,385 bilhões.
Já as
despesas brutas de provisão para devedores duvidosos (PDD) recuaram 21,9% na
mesma base de comparação, para R$ 4,948 bilhões. Em relação aos três primeiros
meses do ano, a PDD caiu 8,2%.
A carteira
de crédito expandida do Itaú encerrou o primeiro semestre em R$ 552,350
bilhões, leve alta de 0,4% em relação a março deste ano e queda de 3,6% em 12
meses.
Inadimplência
O índice de inadimplência acima de 90 dias na carteira total do banco encerrou
junho em 3,2%, abaixo do percentual de 3,4% do primeiro trimestre e dos 3,6%
registrados no segundo trimestre do ano passado.
No Brasil,
a inadimplência nos empréstimos concedidos pelo Itaú atingiu 3,9%. Em março, o
índice era de 4,2% e há 12 meses, de 4,5%.
O índice
de créditos vencidos há mais de 90 dias no Brasil fechou o segundo trimestre em
3,9%, queda de 0,3 ponto percentual no trimestre e de 0,6 ponto em relação ao
mesmo período do ano passado. A queda no segundo trimestre foi liderada pelas
carteiras de pessoa jurídica.
No
segmento de micro, pequenas e médias empresas, o indicador ficou 0,5 ponto
percentual menor em relação a março de 2017, encerrando em 5,1%. No segmento de
grandes empresas, houve queda de 0,4 ponto percentual no trimestre, encerrando
em 1,2%.
O índice
de inadimplência acima de 90 dias da carteira de pessoas físicas no Brasil foi
de 5,2%, apresentando redução de 0,1 ponto percentual, com melhora
principalmente na carteira de crédito pessoal.
O banco
também apresentou uma melhora no indicador antecedente. O índice de créditos em
atraso entre 15 a 90 dias da carteira de pessoas físicas no Brasil foi de 3,7%,
com redução de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, com
destaque para o recuo nas carteiras de crédito pessoal e de veículos.
Também
houve queda de 0,9 ponto percentual em micro, pequenas e médias, atingindo 2,8%
em junho de 2017, sendo o menor patamar observado desde setembro de 2014. Em
grandes empresas, o indicador foi 1 ponto percentual menor, encerrando em 1%.
No
primeiro trimestre, o banco havia mostrado uma alta no indicador antecedente
motivada por operações no setor de infraestrutura que não chegaram a afetar o
índice acima de 90 dias no segundo trimestre.
Carteira
expandida A carteira de crédito expandida do Itaú Unibanco, que inclui
operações de avais e fianças e títulos privados, atingiu R$ 587,335 bilhões no
segundo trimestre, apresentando crescimento de 0,1% em relação ao trimestre
anterior e redução de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O
crescimento, contudo, foi impulsionado pelo efeito da variação cambial.
Considerando a carteira de crédito total sem avais e fianças e títulos
privados, houve redução de 0,8% na comparação com o trimestre anterior e 4,4%
em 12 meses.
A carteira
de crédito no Brasil — sem avais, títulos e fiança — somou R$ 350,703 bilhões
em junho, queda de 0,55% em relação ao trimestre anterior, e de 4,36% frente ao
mesmo período do ano passado.
Ao final
do segundo trimestre, o saldo da carteira de pessoas físicas atingiu R$ 179,061
bilhões, com redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior, explicada
principalmente pelas reduções nas carteiras de veículos e de crédito pessoal,
que ofuscaram o crescimento nas operações de cartão de crédito.
Por sua
vez, o saldo de empréstimos para pessoas jurídicas atingiu R$ 171,642 bilhões
ao final do segundo trimestre, com redução de 0,5% em relação ao trimestre
anterior, explicada principalmente pela queda de 5,2% da carteira de
BNDES/Repasses, de 2,4% da carteira de financiamento a exportação/importação, e
de 6,9% da carteira de veículos, que mais do que compensaram o crescimento de
1,9% da carteira de capital de giro.
A carteira
da América Latina atingiu R$ 129,172 bilhões, com crescimento de 3% na
comparação com o trimestre anterior e redução de 1,6% em 12 meses.
Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de América Latina
sem avais e fianças teria reduzido-se 0,1% na comparação com o trimestre
anterior e 3,5% em 12 meses. *Valor Econômico |