Para o professor, os governos Lula e Dilma tinham um projeto de
distribuição de renda, mas não de desenvolvimento. Fonseca apresentou e
comparou os índices de desindustrialização do Brasil com outros países.
"Em qualquer parâmetro, o nosso cenário é horrível e fica claro que não
temos um programa de desenvolvimento industrial”, disse.
"Inúmeros países tiram os investimentos públicos do cálculo do
déficit primário. No Brasil tiraram os juros e isso é uma aberração.
Precisamos discutir por que o capital financeiro fica fora do déficit”,
apontou.
Segundo ele, "é óbvio que, se o PIB cai, se a renda cai, o governo
não arrecada. Mas a solução para superar isso está nos investimentos
públicos”, explicou. É preciso atualizar o conceito, pegar o que
aprendemos e avançar. Baixar juros, taxar impostos e alterar as
alíquotas do imposto de renda foram apontadas pelo professor como
oportunidades para mudanças.
"É possível um projeto autônomo de desenvolvimento? Globalização e
financeirização são entraves a um projeto de desenvolvimento?”, provocou
ao citar o plano Brasil Nação, liderado pelo economista Bresser
Pereira, como uma alternativa de projeto.
Fonseca ressaltou que "estamos perdendo uma das poucas coisas que
tivemos”: o crescimento com o distribuição de renda. "A atual política
já está demonstrando o que significa, pois estamos numa reversão e
podemos voltar muito atrás do pouco que conseguimos”, concluiu.
Olhar o movimento sindical
A secretária nacional de Formação da CUT, Rosane Bertotti, contou
como se deu a construção do congresso extraordinário. "Estamos num
momento único da nossa história. Talvez, o momento mais difícil”,
afirmou. Para o professor, os governos Lula e Dilma tinham um projeto de
distribuição de renda, mas não de desenvolvimento. Fonseca apresentou e
comparou os índices de desindustrialização do Brasil com outros países.
"Em qualquer parâmetro, o nosso cenário é horrível e fica claro que não
temos um programa de desenvolvimento industrial”, disse.
"Inúmeros países tiram os investimentos públicos do cálculo do
déficit primário. No Brasil tiraram os juros e isso é uma aberração.
Precisamos discutir por que o capital financeiro fica fora do déficit”,
apontou.
Segundo ele, "é óbvio que, se o PIB cai, se a renda cai, o governo
não arrecada. Mas a solução para superar isso está nos investimentos
públicos”, explicou. É preciso atualizar o conceito, pegar o que
aprendemos e avançar. Baixar juros, taxar impostos e alterar as
alíquotas do imposto de renda foram apontadas pelo professor como
oportunidades para mudanças.
"É possível um projeto autônomo de desenvolvimento? Globalização e
financeirização são entraves a um projeto de desenvolvimento?”, provocou
ao citar o plano Brasil Nação, liderado pelo economista Bresser
Pereira, como uma alternativa de projeto.
Fonseca ressaltou que "estamos perdendo uma das poucas coisas que
tivemos”: o crescimento com o distribuição de renda. "A atual política
já está demonstrando o que significa, pois estamos numa reversão e
podemos voltar muito atrás do pouco que conseguimos”, concluiu.
Olhar o movimento sindical
A secretária nacional de Formação da CUT, Rosane Bertotti, contou
como se deu a construção do congresso extraordinário. "Estamos num
momento único da nossa história. Talvez, o momento mais difícil”,
afirmou. *CUT/RS |