A
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do
IBGE ainda mostrou que no quarto trimestre do ano passado, a taxa foi
de 22,2% e de 19,3% no primeiro trimestre. Em relação à taxa combinada
de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação, o
resultado foi de 18,8%, ou seja, 5,3 milhões de trabalhadores
subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 14,2 milhões de
desocupados. Em 2016 essa taxa foi de 17,2% no quarto trimestre e de 15%
no primeiro trimestre.
A
taxa combinada da desocupação e da força do trabalho potencial foi de
19,3%, representando 21,3 milhões de pessoas que estão desocupadas ou
que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho ou não estavam
disponíveis. No quarto trimestre de 2016, para o Brasil, essa taxa foi
de 17,4% e de 15,4% no primeiro trimestre.
Já
a taxa de desocupação , de 13,7%, subiu em todas as Grandes Regiões no
primeiro trimestre de 2017 se comparado ao quarto trimestre de 2016. Na
região Norte o resultado passou de 12,7% para 14,2%, enquanto no
Nordeste foi de 14,4% para 16,3%. No Sudeste a taxa passou de 12,3% para
14,2%, de 7,7% para 9,3% no Sul e de 10,9% para 12% no Centro-Oeste.
Vale ressaltar que o Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação
entre todas as regiões.
Cerca
de 28,8% dos jovens de 18 a 24 anos de idade estão desocupados, patamar
superior ao previsto pela taxa média total. Este comportamento foi
verificado tanto para o Brasil, quanto para cada uma das cinco
Grandes Regiões, com 19,1% no Sul e 32,9% no Nordeste. Nos grupos de
pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, o índice foi de 12,8% e
7,9%, respectivamente.
O
percentual de mulheres na população desocupada foi maior ao de homens,
com 50,6% no primeiro trimestre deste ano. Na maioria dos resultados
regionais, o percentual de mulheres na população desocupada foi superior
ao de homens, com exceção do Nordeste, com 48,8%. Na Região Norte, o
resultado foi o maior, com 52,2%.
Rendimento
No que se diz respeito ao rendimento médio habitual dos trabalhadores, o
resultado ficou acima da média do Brasil, com R$ 2.110. Nas regiões
Sudeste, Centro-Oeste e Sul, o rendimento foi superior, com R$ 2.425, R$
2.355 e R$ 2.281, respectivamente. Por outro lado, o Nordeste ficou
abaixo da média, com R$ 1.449, assim como o Norte, com R$ 1.602.
Na
comparação entre as Grandes Regiões, entre o quarto trimestre de 2016
para o primeiro trimestre de 2017, houve variação positiva no rendimento
nas regiões Norte, com 2,6% e Nordeste, com 3%, enquanto nas demais o
quadro se manteve estável.
A
massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, de R$ 182,9
bilhões de reais para o País com um todo, obteve o maior resultado
regional no Sudeste, com R$ 95,1 bilhões.
Ocupação
Estimado em 53,1%, o nível de ocupação apresentou recuo de 0,9 ponto
percentual no primeiro trimestre do ano se comparado com os 54% do
trimestre anterior. A redução foi ainda maior frente ao primeiro
trimestre de 2016, com baixa de 1,7 ponto percentual. Em comparação ao
quarto trimestre do ano passado, todas as Grandes Regiões apresentaram
quedas, sendo a maior delas no Norte, com 3,6 pontos percentuais e a
menor no Sudeste, com 0,6 ponto percentual.
Também
no primeiro trimestre deste ano, o nível da ocupação dos homens, no
Brasil, foi de 63,2%, enquanto o das mulheres de 43,8%. Nas cinco
Grandes Regiões, o destaque foi do Norte, com a maior diferença entre
homens e mulheres, com 24 pontos percentuais. Já o Sudeste teve a menor
diferença, com 17,9 pontos percentuais.
Nível
de ensino A pesquisa também evidenciou que entre as pessoas ocupadas,
27,6% não concluíram o ensino fundamental, 57% concluíram o ensino médio
e 18% tem nível superior. Nas Regiões Norte e Nordeste,
respectivamente, 35,4% e 36,7% não haviam terminado o ensino
fundamental. Já no Sudeste, cerca de 63,2% das pessoas completaram pelo
menos o ensino médio, enquanto que no Sul, este percentual foi 56,3%.
É
importante lembrar que o Sudeste também foi a região com o maior
percentual de pessoas com nível superior completo, com 22,2%. No Norte,
este índice foi o com a menor taxa, com 13,3%.
População
fora da força de trabalho No primeiro trimestre de 2017, a taxa de
pessoas fora da força de trabalho foi de 38,4%. De acordo com o
levantamento do IBGE, 36,1% da população nesta condição era composta por
idosos. Aqueles com menos de 25 anos de idade representavam 27,8% e os
adultos, com idade de 25 a 59 anos, 36%. Sul e Sudeste obtiveram os
maiores percentuais de idosos fora da força de trabalho, com 42,8% e
40,9%, respectivamente. Outro dado apontado é que a população fora da
força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres, com 65,2%.