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Número de pessoas na miséria aumentará em pelo menos 2,5 milhões
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Economia | 14/02/2017 | 11:02:18
Número de pessoas na miséria aumentará em pelo menos 2,5 milhões
Adultos jovens de áreas urbanas constituem o principal perfil
 
 

De acordo com estudo realizado pelo Banco Mundial,o número de pessoas vivendo em estado de pobreza no Brasil aumentará entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim deste ano. Denominados de "novos pobres” pela instituição internacional, o perfil inclui, em sua maioria, adultos jovens, de áreas urbanas, com escolaridade média e que foram expulsos do mercado de trabalho formal pelo desemprego. Neste caso, o termo "novo” se refere ao grupo de pessoas que estavam acima da linha da pobreza em 2015 e já caíram ou cairão abaixo dela neste ano.


A pesquisa aponta ainda que, se o País pretender investir e estancar o crescimento da pobreza extrema aos níveis de 2015 — base mais atual de dados oficiais sobre a renda —o governo terá que aumentar o orçamento do Bolsa Família este ano para R$ 30,4 bilhões no cenário econômico mais otimista e para R$ 31 bilhões no quadro mais pessimista. Segundo dados do Governo Federal, para 2017, o programa de transferência de renda tem R$ 29,8 bilhões garantidos.

Segundo dados levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, o Banco Mundial registrou um crescimento de 1,3% (em comparação com 2014) de pessoas abaixo da linha da pobreza – o equivalente a 17,3 milhões de brasileiros. Este foi o primeiro aumento registrado na década e, segundo a instituição financeira, seguirá em ascensão se não houver incentivo a políticas de diminuição da miséria.

O benefício do Bolsa Família é variável; depende da composição familiar, número e idade dos dependentes, presença ou não de gestantes, entre outros aspectos. Assim, os técnicos da instituição internacional fizeram uma análise complexa para estimar o ajuste necessário no programa. Segundo as projeções, de 810 mil a 1,1 milhão de famílias serão elegíveis para receber o benefício este ano, o que demandará o orçamento adicional calculado, tanto no quadro otimista quanto pessimista.

Por meio de simulações, o relatório projetou a taxa de pobreza extrema no país, calculada em 3,4% em 2015, com e sem o incremento no Bolsa Família. Se o programa não aumentar, aponta o Banco Mundial, a proporção de brasileiros em situação de miséria subirá para 4,2% este ano no cenário otimista e para 4,6% no pessimista. Conforme recomendação, caso a cobertura seja ampliada a taxa terá um leve crescimento para 3,5% e 3,6%, nos dois quadros econômicos traçados.

*Sul21
Imagens: Divulgação
 
 
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