A pauta de reivindicações foi entregue aos bancos no dia 9 de agosto, mas a Fenaban não apresentou proposta decente, que contemple as reivindicações dos trabalhadores. Já foram oito rodadas de negociação sem sucesso. Os bancos insistem em manter o silêncio, diante das demandas dos bancários, preferindo o uso de práticas antissindicais para tentar desestruturar o movimento grevista. Â Nesta quinta-feira (22), 13.159 agências tiveram as atividades
paralisadas. O número representa 55% das agências de todo o Brasil. A mobilização no 17º dia de greve foi focada nos grandes centros
administrativos e em atividades de ruas por todo o Brasil. Das 43
unidades paralisadas, só em São Paulo cerca de 25 mil trabalhadores
aderiram à paralisação na Cidade de Deus, do Bradesco, no Centro
Empresarial Itaú Conceição e na Torre do Santander. Em Brasília, o
prédio Matriz da Caixa, onde fica a presidência do banco, também foi
paralisado. AvaliaçãoÂ
O Comando Nacional dos Bancários se reúne na próxima segunda-feira (26),
em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, a partir das 14h. Os dirigentes
sindicais vão avaliar as paralisações e mobilizações da maior greve da
história da categoria e definir os próximos passos a serem seguidos.
 *Fetrafi-RS com informações da Contraf/CUT Foto: Marlei Ferreira/Bancax |