Segundo Mario Raia, secretário de Relações internacionais da
Contraf-CUT, o banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com
algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos
bancários.
O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio
estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não
reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento
questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de
trabalho.
"Na nossa avaliação esta proposta da forma como está é um
retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior. É inaceitável que na quarta
rodada de negociação o banco não traga uma proposta decente. Além de não
avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo”, afirma
Mario Raia.
Sobre o PPRS- Programa de Participação nos Resultados
Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil
para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima
quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o
dia 6, data ainda será confirmada.
"Está faltando empenho da parte do banco. Nós acreditamos na
via negocial e vamos continuar insistindo nas nossas reivindicações e na
intensificação da mobilização dos trabalhadores” afirma Maria Rosani,
coordenadora da COE. *Contraf/CUT |