O SindBancários participou do ato chamado pela Frente em
Defesa do Patrimônio Público, junto com o Sindiágua, Senergisul, Fetrafi-RS,
CUT-RS e outras entidades. A diretora de Comunicação do SindBancários, Ana
Guimaraens, estava presente. Ela ressaltou a importância da mobilização dos
servidores públicos estaduais para conscientizar a população gaúcha sobre a
tentativa do Governo Estadual de vender o patrimônio do RS.
"A preocupação é que o governo Sartori continue justificando
a tentativa de privatizar as empresas e fundações estaduais para sair da crise.
O crescimento do lucro do Banrisul no terceiro trimestre, por exemplo, desmonta
esse discurso”, concluiu.
Frente em Defesa do Patrimônio Público
A Frente em Defesa do Patrimônio Público foi lançada em 11
de setembro juntamente com a comemoração do 87º aniversário do Banrisul para
alertar a população gaúcha e os trabalhadores das empresas públicas, de que o
atual governo do Estado tem feito movimentos no sentido de criar condições para
privatizar o patrimônio dos gaúchos.
O Banrisul está na mira. Desde o mês passado, tramita em
regime de urgência na Assembleia Legislativa, dois Projetos de Lei que criam
duas empresas subsidiárias do banco público. O PL 208/2015 autoriza a criação
da Banrisul Seguros. O PL 304/2015 autoriza a criação da Banrisul Cartões.
O SindBancários tem atuado no sentido de garantir que essas
duas novas subsidiárias não sejam vendidas. São duas empresas rentáveis que
manteriam e poderiam até mesmo ampliar a saúde financeira do banco. Na
Assembleia Legislativa, dirigentes do SindBancários e da Fetrafi-RS já
trabalham junto a deputados estaduais para garantir medidas protetivas que
impeçam a venda das duas novas empresas. Os dois PLs devem ser votados em 1º de
dezembro.
"Temos que atuar no sentido de pressionar os deputados
estaduais a não votarem a favor da aprovação desses dois Projetos de Lei ou
adotar medidas protetivas, como vincular qualquer tipo de venda de patrimônio
do Banrisul a plebiscito, conforme determina a Constituição Estadual. O atual
governo segue a linha de atuação do governo Britto, que privatizou a telefonia
e aumentou a dívida pública do Estado”, avaliou o presidente do SindBancários,
Everton Gimenis, que também participou do Abraço à CEEE.
Proteger o Banrisul é preciso
No artigo 22º da Constituição Estadual, que condiciona a
consulta popular, sob a forma de plebiscito, a alienação, transferência do
controle acionário, cisão, incorporação, fusão ou extinção do Banrisul, da
Corsan, CEEE, Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM), Companhia de Gás do
Estado do Rio Grande do Sul (SULGÁS) e Companhia Estadual de Silos e Armazéns
(CESA) e Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul
(PROCERGS). *Imprensa/SindBancários
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