O 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, será de muita resistência e luta em Porto Alegre contra a reforma da Previdência, por mais empregos e salários decentes, rumo à greve geral. Para esquentar a mobilização, a CUT-RS realizará uma plenária, das 13h às 14h30, no auditório da Fetrafi-RS (Rua Fernando Machado, 820).

"Vamos nos reunir antes para atualizar as informações e fortalecer a agenda de mobilização de CUT, a fim de que as federações e os sindicatos da Região Metropolitana de Porto Alegre possam intensificar a luta contra o fim da aposentadoria, em defesa dos direitos, contra as privatizações, pela liberdade do ex-presidente Lula, por justiça, igualdade e soberania nacional”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

A plenária será também um espaço para potencializar o trabalho de organização das entidades para a coleta de assinaturas contra a reforma da Previdência. O prazo de entrega foi adiado para o final de junho.

"Agora temos mais tempo para pegar assinaturas nos locais de trabalho, nas ruas e praças, dialogando com os trabalhadores e as trabalhadoras e construindo a greve geral para derrotar essa proposta do Bolsonaro, que acaba com o direito à aposentadoria e joga milhões de brasileiros e brasileiras na miséria”, destaca Nespolo.

A concentração terá início às 14h, na Rótula das Cuias, que fica na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, ao lado do Parque da Harmonia. Um caminhão de som ficará estacionado no local para manifestações.

Depois, às 15h, os participantes sairão em caminhada na Orla do Guaíba, com faixas e cartazes, conversando com a população e coletando adesões ao abaixo-assinado das centrais contra a reforma da Previdência.

Após a marcha, as centrais realizarão um ato, às 16h, na Rótula do Gasômetro, que fica na Avenida João Goulart, perto da Câmara de Vereadores. Haverá também manifestações, no caminhão de som, de movimentos sociais e partidos de esquerda, na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

"Vamos comemorar o 1º de Maio, buscando acordar quem ainda não despertou para a crueldade da reforma da Previdência. Ninguém votou pelo fim da sua aposentadoria. É preciso reagir e pressionar os deputados e senadores, para que não aprovem essa proposta que só favorece os maus empresários e os bancos e prejudica trabalhadores e aposentados”, ressalta o presidente da CUT-RS.

"Temos que construir uma nova greve geral, a exemplo da paralisação de 28 de abril de 2017, a maior da história do Brasil, que enterrou a reforma da Previdência do golpista Temer”, aponta.

Fonte: CUT-RS