COMUNICADO CEE/CAIXA

INFORME

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa informou que a mesa de negociação permanente com a Caixa, realizada nos dias 8 e 9 de novembro, deixou claro a intenção do banco em pactuar com os ataques planejados pelo governo ao colocar em prática as propostas contra os direitos dos empregados.

A tentativa da direção do banco de capitalizar a Caixa por meio de mudanças na forma de custeio do Saúde Caixa, impõe as mudanças via estatuto no CA, nega a garantia de emprego aos bancários e recusa a assinatura do termo de compromisso, que resguarda os direitos frente à reforma trabalhista. Além disso, revoga o normativo (RH 151), que assegurava incorporação de função aos empregados descomissionados, após pelo menos 10 anos no exercício do cargo.

A próxima reunião do Conselho de Administração da Caixa (possibilidade de ser no dia 07 de dezembro de 2017) votará o estatuto da Caixa, entre outros itens. Como já foi veiculado na mídia, sob falaciosa argumentação, a intenção do governo é tornar a Caixa um S.A e abrir caminho para abertura de capital.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa avalia que, apesar do grande movimento nacional que representa as quartas de defesa dos bancos públicos e a sequência de audiências organizadas por todo país, ainda permanece entre grande parte dos empregados, mesmo que indignados, uma imobilidade que precisa ser combatida pelos dirigentes com mobilização.

No primeiro semestre, a participação dos empregados da Caixa nas Greves Gerais foi considerável a ponto de a empresa tentar maquiar essa mobilização.

Na próxima reunião do Conselho de Administração da Caixa (possibilidade de ser no dia 07 de dezembro de 2017), articular com movimentos sociais, ocupações e atividades em unidades da CAIXA contra a abertura do capital do banco 100% público com distribuição de carta para população e para os empregados. Além de outras formas de mobilização, como, por exemplo: dia de cor.

Na eminência de uma votação da reforma da previdência e a importante organização de Greve Nacional contra esse desmonte do Estado e em defesa dos direitos, os empregados devem paralisar quando forem chamados e ainda protestar na defesa da Caixa 100% pública e por nenhum direito a menos.