Na última mesa de negociação, no dia 1º de dezembro, em Brasília, o banco se
recusou a passar informações aos representantes dos trabalhadores sobre a
reestruturação, como a planilha dos cargos e dotações cortadas em cada prefixo.
O banco também não respondeu claramente o que vai acontecer com aqueles que não
conseguirem realocação.
Fechamento de agências
Sob o comando do governo ilegítimo de Temer, o BB anunciou fechamento de 402
agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento. O processo
de reestruturação envolve cortes de mais de 9 mil postos de trabalho e vai
provocar redução salarial de milhares de funcionários, caso estes não forem
realocados.
VCP Permanente
Os funcionários voltaram a reafirmar que são contrários às medidas e também
cobraram do banco respostas quanto à extensão do VCP – Verba de Caráter Pessoal
– que tem como objetivo garantir a remuneração daqueles que perderão seus
cargos ou tiveram suas agências extintas. Foi proposto ao banco que seja criado
um VCP permanente, nos moldes da verba 226 do plano de funções. Mas o banco não
deu resposta quanto à reivindicação, alegando que o assunto ainda está sob
análise, assim como o VCP para os Caixas efetivos e substitutos.
Para realocação dos funcionários, foi proposto ao banco que no TAO Especial
criado com esta finalidade, seja adotado o critério de priorização e maior
pontuação para a escolha dos funcionários na lateralidade. Mais uma vez o banco
não respondeu à reivindicação.
Nova reunião no dia 8
A Contraf-CUT, através da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, tem
uma nova reunião com o banco nesta quinta-feira, 08/12. Os funcionários gaúchos
serão representados na ocasião pela diretora da Fetrafi-RS, Maria Cristina
Santos. Também foi agendada reunião sobre o modelo digital dentro da
reestruturação para o próximo dia 14 de dezembro. *Fetrafi-RS com Contraf/CUT Foto: Sindicato dos Bancários de Passo Fundo |