Os dirigentes sindicais insistiram que os funcionários têm
de receber valores maiores que em anos anteriores pelo Programa Próprio de
Remuneração Santander (PPRS); que o valor das bolsas de estudos tem de ser
reajustado e que as metas sejam factíveis e não sofram alterações de uma hora
para outra.
Outro ponto considerado relevante pela COE é que o Santander
volte a considerar os filhos com idade de 21 a 24 como dependente do
funcionário no plano de saúde. De forma unilateral, o banco os enquadrou como
agregados, obrigando muitos bancários a retirá-los do convênio médico devido ao
alto custo financeiro.
Aposentados cobram abono – Outro ponto da negociação foi a
remuneração de cerca de 6 mil funcionários aposentados pelo Banespa. Esse grupo
tem assegurado em acordo que os resultados das campanhas salariais sejam
utilizados para corrigir os complementos de seus benefícios.
Para o acordo deste ano, os bancos – entre eles o Santander
– propuseram o índice de 8% mais abono de R$ 3.500 para os salários. No
entanto, o banco espanhol se nega a pagar o abono aos aposentados. "O impasse na negociação é fruto da má vontade do banco espanhol de
abordar de maneira positiva as reivindicações apresentadas. A nossa pauta não
foge à realidade da instituição e algumas questões sequer implicam em grandes
reflexos financeiros para o Santander. Vamos pressionar para que o Banco agende
uma nova reunião, mas desta vez com encaminhamentos concretos para o fechamento
do Aditivo”, avalia o representante gaúcho na COE e diretor do Sindicato dos
Bancários do Litoral Norte, Bino Köhler. *SP/Bancários com edição da Fetrafi-RS |