A situação financeira da Cassi é preocupante. Os associados
ativos e aposentados recolhem 3% sobre salários ou benefícios e aposentadoria e
o Banco do Brasil, outros 4,5%. Esse é o plano de custeio vigente desde a
reforma estatutária de 1996. Nos últimos anos, os custos e as despesas com
assistência médica, hospitalar e ambulatorial de todos os planos de saúde,
inclusive os da Cassi, vêm crescendo mais que a inflação e o reajuste de
salários e benefícios de aposentadoria.
Isso vem causando desequilíbrios recorrentes no Plano de Associados. Essa
situação foi agravada com o fim do BET no ano passado, pois sobre o benefício
temporário também incidiam contribuições pessoais e patronais à Cassi. Por
conta desses fatores, a Cassi apresenta déficits desde 2012, que precisam ser
solucionados.
A solução proposta pelos diretores e conselheiros deliberativos eleitos foi a
realização de aportes por parte do patrocinador Banco do Brasil, sem aumentar
as contribuições dos associados, enquanto se implanta para o conjunto dos
participantes o modelo de Atenção Integral à Saúde, por meio da Estratégia de
Saúde da Família (ESF), que deve reduzir despesas mantendo a qualidade no
atendimento.
O banco, por sua vez, propôs aumentar as contribuições mensais dos associados,
mantendo as dele próprio, Banco do Brasil, em 4,5%. *Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS
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